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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Concordância Verbal e Nominal


     Concordância é o modo pelo qual as palavras alteram suas terminações para se acomodarem a outras palavras. 




 


Definição: É a relação que ocorre entre o Verbo e o Sujeito. Trata-se das alterações que o verbo sofre para se adequar ao sujeito da oração.

 As regras da concordância verbal são:


  • O verbo  deve concordar com o seu sujeito em pessoa e número:

Ex: As crianças  comeram  muito chocolate. 
   sujeito: 3ª pessoa   verbo: 3ª pessoa 
           do plural
                do plural

Certas situações de concordância verbal provocam dúvidas. Vejamos as principais:

  • Sujeito composto:

- Anteposto: nesse caso o verbo vai para o plural.
Ex: A falta de dinheiro e a greve dos bancos confirmaram o caos.

- Posposto: o verbo fica no plural ou concorda com o elemento que estiver mais próximo.
Ex: Passarão       o céu e a terra.
      verbo: plural      sujeito composto
     Passará           o céu e a terra.
     verbo: singular      sujeito composto
concordando com céu


- Elementos identificados semanticamente: quando os núcleos do sujeito são palavras que pertencem ao mesmo grupo significativo o verbo fica no singular.


Ex: Alegria e felicidade nos acompanha constantemente.
       núcleos sinônimos                 verbo singular

- Com elementos ligados por ou:
• Se a conjunção cria relação de exclusividade, o verbo fica no singular.


Ex: José ou João será eleito presidente.

• Se a conjunção não cria relação de exclusividade, o verbo vai para o plural.


Ex: Correr ou nadar exigem bom preparo físico.

- Com elementos em gradação, o verbo concorda com o elemento mais próximo:


Ex: O vento, a chuva, o frio     não    os inquietava.
 núcleos organizados em gradação         verbo no singular.

- Com as expressões um e outro / nem um nem outro, o verbo pode ficar no singular ou plural.


Ex: Nem um nem outro dormiu.
Nem um nem outro dormiram.

  • Verbo com o pronome apassivador se.

O verbo acompanhado pelo pronome apassivador se, concorda normalmente com o sujeito.


Ex: Vendem-se tapiocas fresquinhas.
Vende-se uma casa na praia.

  • Verbo com índice de indeterminação do sujeito.

Quando o verbo é acompanhado pelo índice de indeterminação do sujeito esse fica na 3ª pessoa do singular.


Ex: ? Assistiu-se à demonstração de dança.
  • Pronome de tratamento

Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo vai sempre para a 3ª pessoa (singular ou plural).


Ex: Vossa Alteza       atendeu ao nosso pedido. 
      Vossas Altezas   atenderam ao nosso pedido.

  • Coletivo

O verbo fica no singular quando o sujeito é um coletivo no singular.


Ex: O bando visitava a cidade deserta.
  • Porcentagem

- O verbo concorda com o sujeito quando esse é um número expresso em porcentagem, sem especificação.


Ex: Um por cento  não compareceu à aula.
     Noventa por cento  não compareceram à aula.

- Quando o sujeito vem especificado o verbo concorda com esse:


Ex: Dois por cento dos alunos não compareceram à aula.
      Dez por cento do alunado está em dia com as mensalidades.

Há situações em que o número percentual é considerado:

a) O partitivo se apresenta antes da porcentagem.
Ex: Dos alunos, dez por cento estão em dia com as mensalidades.

b) Quando o verbo se apresenta antes da porcentagem.
Ex: Não compareceu um por cento dos alunos.

c) Quando a porcentagem vem determinada:
Ex: Aqueles vinte por cento do Senado não votaram.


  •  Nomes usados só no plural

Quando o sujeito é constituído por nomes próprios que só têm plural, o verbo fica no plural se esse nome vier precedido de artigo plural, caso contrário, fica no singular.


Ex: Campinas fica no Estado de São Paulo.
     Os Estados Unidos lideram o movimento.  




Definição: é o acordo entre o nome (substantivo) e seus modificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gênero (masculino ou feminino) e o número (plural ou singular). 

Regras da concordância Nominal:

1. Substantivo + Substantivo... + Adjetivo

     Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente:

  • para o plural, no masculino, se pelo menos um deles for masculino;
  • para o plural, no feminino, se todos eles estiverem no feminino.
Exemplos:

Ternura e amor humano.
Amor e ternura humana.
Ternura e amor humanos.
Carne ou peixe cru.
Peixe ou carne crua.
Carne ou peixe crus.

2. Adjetivo + Substantivo + Substantivo + ...

     Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo.

Exemplos:
Mau lugar e hora.
Má hora e lugar.



3. Substantivo + Adjetivo + Adjetivo + ...

     Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, este vai para o singular ou plural.

Exemplos:

Estudo as línguas inglesa e portuguesa.
Estudo a língua inglesa e (a) portuguesa.
Os poderes temporal e espiritual.
O poder temporal e (o) espiritual.

4. Ordinal + Ordinal + ... + Substantivo

     Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural.

Exemplos:
A primeira e segunda lição.
A primeira e segunda lições.

5. Substantivo + Ordinal + Ordinal + ...

     Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural.

Exemplo:
As cláusulas terceira, quarta e quinta.

6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo

     Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular.

Exemplos:
Um e outro aspecto.
Nem um nem outro argumento.
De um e outro lado.

7. Um e outro + Substantivo + Adjetivo

     Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural.

Exemplos:
Um e outro aspecto obscuros.
Uma e outra causa juntas.

8. "O (a) mais ... possível" - "Os (as) mais ... possíveis" - "O (a) pior ... possível" - "Os (as) piores ..." - "O (a) melhor ... possível" - "Os (as) melhores ... possíveis"

     O adjetivo "possível", nas expressões "o mais ...", "o pior ...", "o melhor ..." permanece no singular.

     Com as expressões "os mais ...", "os piores ...", "os melhores ...", vai para o plural.

Exemplos:

Os dois autores defendem a melhor doutrina possível.
Estas frutas são as mais saborosas possíveis.
Eles foram os mais insolentes possíveis.
Comprei poucos livros, mas são os melhores possíveis.

9. Particípio + Substantivo

     O particípio concorda com o substantivo a que se refere.

Exemplos:

Feitas as contas ...
Vistas as condições ...
Restabelecidas as amizades ...
Postas as cartas na mesa ...
Salvas as crianças ...

Observação:
"Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis:

Salvo honrosas exceções.
Posto ser tarde, irei.
Visto ser longe, não irei.

10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / próprio + Substantivo

     Essas palavras concordam com o substantivo a que se referem.

Exemplos:
Vão anexas as cópias.
Recebi bastantes flores.
Vão inclusos os documentos.
Cometeu um crime de lesa-pátria.
Cometeu um crime de leso-patriotismo.
Ele mesmo falou aquilo.
Ela mesma falou aquilo.
Elas próprias falaram aquilo.

11. Meio (= metade) + Substantivo

     O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a que se refere.

Exemplos:
Meias medidas.
Meio litro.
Meia garrafa.

12. Meio (= um tanto) + Adjetivo

     O advérbio "meio", que se refere a um adjetivo, permanece invariável.

Exemplos:

Ela parecia meio encabulada.
Janela meio aberta.

Observações:

     1. Na fala, observam-se exemplos do advérbio "meio" flexionado. Tal fato pode ser explicado pelo fenômeno da "concordância atrativa", ou por influência do adjetivo a que se refere: "Ela está meia cansada".

     Dessa concordância existem exemplos entre os clássicos: "Uns caem meios mortos". (Camões)


     2. Em "meio-dia e meia", "meia" concorda com a palavra "hora", oculta na expressão "meio-dia e meia (hora)". Essa é a construção recomendada pela maioria dos manuais de cultura idiomática. 

     A construção "meio-dia e meio" também ocorre na fala; a forma "meio" permanece no masculino, por atração ou influência da forma masculina "meio-dia".

     3. A palavra "meio" funciona como elemento de justaposição em "meias-luas", "meios-termos", "meios-tons", "meia-idade", etc.

13. Verbo transobjetivo + predicativo do objeto + objeto + objeto ...
      Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo do objeto

     Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse complemento (= predicativo do objeto).

     Nesse caso, o predicativo concorda com o(s) objetos.


Verbo transobjetivo+ predicativo do objeto+ objeto + objeto ...
Julgou
Considerei
Achei
inocentes
oportunas
simpáticos
o pai e o filho
a decisão e a sugestão
a irmã e o irmão



Verbo transobjetivo+ objeto + objeto ...+ predicativo
Julgou
Considerei
Achei
o pai e o filho
a decisão e a sugestão
a irmã e o irmão
inocentes
oportunas
simpáticos

14. Casa, página (+ número) + numeral

     Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda com a palavra oculta "número".

Exemplos:

Casa dois.
Página dois.


15. Substantivo + é bom / é preciso / é proibido

     Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determinado, as expressões "é bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no singular.

Exemplos:

Maçã é bom para a saúde.
É preciso cautela.
É proibido entrada.

Observação:
     Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
É proibida a entrada de meninas.



16. Pronome de tratamento (referindo-se a uma pessoa de sexo masculino) + verbo de ligação + adjetivo masculino

     Quando um adjetivo modifica um pronome de tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino, vai para o masculino.

Exemplos:

Sua Santidade está esperançoso.
Referindo-se ao Governador, disse que Sua Excelência era generoso.

17. Nós / Vós + verbo + adjetivo

     Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para singular.

Exemplos:

Vós (= tu) estais enganado.
Nós (= eu) fomos acolhido muito bem.
Sejamos (nós = eu) breve. 

Conteúdo dos Slides da Disciplina: MORFOSSINTAXE APLIC. LING. PORT. PROFESSORA: ILKA

CONCORDÂNCIA VERBAL

Entende-se por concordância verbal o que ocorre entre o sujeito e o verbo.
 1º- Concordância com sujeito composto:

• Se o verbo aparecer antes de um sujeito composto, pode concordar com o núcleo mais próximo ou com ambos os núcleos.
    
     Ex.: Saíram de casa o pai e o filho.                                  
     Ex.: Saiu de casa o pai e o filho.
• Obs.: Se o verbo aparecer depois de um sujeito composto, deverá ficar no plural concordando com ambos os núcleos.
     
Ex.: O pai e o filho saíram de casa. 

2º- Quando o sujeito for uma dessa expressões (um e outro, nem um nem outro,  nem ... nem) o verbo ficará no singular ou plural. O emprego é facultativo.
   
 Ex.: Um e outro morreu. (ou morreram)        
  
 Ex.: Nem um nem outro morreu. (ou morreram)

Obs.: Quando houver idéia de reciprocidade, é obrigatório o plural.

  
   Ex.: Um e outro se odeiam. (há reciprocidade)

- Quando o sujeito for formado pela expressão mais de um mais um substantivo, o verbo deverá aparecer no singular.

  Ex.: Mais de um garoto saiu da sala de aula.
  Ex.: Mais de um candidato compareceu à reunião.

Obs.: Quando mais de um aparece repetido, o verbo deverá aparecer no plural.
  Ex.: Mais de um pai, mais de uma mãe davam gritos no salão.

Obs: Quando mais de um der a idéia de reciprocidade, deverá estar no plural.

 Obs.: Se houver idéia de reciprocidade, o verbo ficará no plural.
 Ex.: Mais de um jogador  empurraram-se  em campo. ( um ao outro )

4º- Quando o sujeito for ligado por ou ou por nem com valor excludente, ou seja, excluindo o outro, o verbo ficará no singular.
  
   Ex.: Eu ou ela irá à entrevista. ( excludente )
   Ex.: Nem o garoto nem a menina chegará ao final da prova. ( excludente )

Obs.: Quando o fato expresso pelo verbo puder ser atribuído a todos os núcleos do sujeito, o verbo poderá estar no plural.
   Ex: Dinheiro ou fama não me corrompem.

6º- Levando-se em conta porcentagem formando o sujeito, devemos ter em mente que:
Quando o sujeito for 1 %  só  ou acompanhado de um substantivo no singular, o verbo deverá estar no singular.
     
Ex.:  Sabe-se que 1% não apresentou os documentos exigidos.
     
Obs.: Quando o sujeito for porcentagem maior que um, porém, acompanhado de substantivo no singular o verbo deverá estar no singular.
     
Ex.: Sabe-se que 17% do povo é ignorante.


Quando o sujeito for porcentagem 1% sucedido de substantivo no plural, o verbo deverá estar no plural.
   
Ex.: Sabe-se que 1% dos candidatos  eram  universitários.

Obs: Quando o sujeito for porcentagem maior que um  seguido de substantivo no plural, o verbo deverá estar no plural.
   Ex.: Sabe-se que 17% das pessoas  são  ignorantes.

7º- Quando o sujeito da oração for formado por uma locução pronominal ( algum de nós,  alguns de nós,  muitos de vós,  quais dentre eles  ),  se o pronome da locução estiver no singular, o verbo deverá estar no singular.
  
Ex.: Algum de nós  troca  o amor pelo ódio?
Se o pronome da locução estiver no plural, o verbo concorda com o pronome pessoal reto ( nós, vós ou eles ) ou vai para a terceira pessoa do plural.

   Ex.: Alguns de nós  trocamos  o amor pelo ódio.          
   Ex.: Alguns de nós  trocam o amor pelo ódio. 

•8º- Quando com introduzir, ao sujeito, adjunto adverbial de companhia ( sempre entre vírgulas ), o verbo deverá estar no singular.
   
Ex.: O presidente, com vários ministrosviajou  para a Europa.
• Obs.: Quando o com ligar elementos do sujeito composto, o verbo deverá estar no plural.
   
Ex.: O presidente com vários ministros viajaram para a Europa.

•9º- Se o sujeito for formado por nome próprio, e este nome não for determinado por um artigo ou for determinado por artigo no singular, o verbo deverá aparecer no singular.

   Ex.: Campos  é uma cidade maravilhosa.
   Ex.: Estados Unidos elege novo presidente.

• Se o nome próprio vier determinado por artigo no plural, o verbo deverá estar no plural.
   
Ex.: Os Estados Unidos elegem novo presidente.

VERBO SER

A – Na determinação de datas, horas e distância:

•Com predicativo no singular, o verbo ser deverá estar no singular.
        
        Ex.: Hoje é dia cinco de fevereiro.        
        Ex.: Agora é meio-dia.      

•Com predicativo no plural, o verbo deverá ficar no plural.
        
        Ex.:  Hoje são treze de maio.          
        Ex.: Agora são seis horas.      

•B – Na indicação de preço, medida ou quantidade:

•Com predicativo no singular, o verbo deverá estar no singular.
       
        Ex.: Cem reais é pouco             
        Ex.: Três metros é muito.           
       
•C – Com sujeito não determinado por artigo ou pronome possessivo, com predicativo no singular, o verbo deverá ficar no singular.
        
        Ex.: Pessoas perigosas é veneno.            
        Ex.: Plumas coloridas é sinal de festa.
D 
– Pronomes isto, isso, aquilo, tudo como sujeito e predicativo no plural, o emprego do verbo é facultativo, ou seja, tanto faz estar no singular ou plural.
   
   Ex.: Isto é problemas que matam.           
   Ex.: Isto são problemas que matam.
   Ex.: Tudo é qualidades excelentes.          
   Ex.: Tudo são qualidades excelentes.

Quando a oração for formada por sujeito + verbo ser + predicativo:

A – A palavra que indica pessoa prevalece sobre a que indica coisa.

  Ex.: A mulher é flores.               
  Ex.: Estas flores é minha mulher.
B – O substantivo próprio prevalece sobre o comum.
  
 Ex.: Lili é os cuidados da mãe.              
C – O pronome reto prevalece sobre qualquer outra palavra.

 Ex.: Aqui o chefe sou eu.                       
CONCORDÂNCIA  NOMINAL
Concordância Nominal é o princípio de acordo com o qual toda palavra variável referente ao substantivo deve se flexionar ( alterar a forma ) para se adaptar a ele, ou seja, entre o substantivo e seus determinantes: o adjetivo, o artigo, o numeral, o pronome adjetivo e o particípio deve haver concordância em gênero e número.

Sujeito em grau absoluto

Quando o sujeito é tomado em grau Absoluto, isto é, sem artigo ou pronome demonstrativo, fica no MASCULINO DO SINGULAR (caso neutro)
 
Exemplos:   É proibido entrada.
                       É necessário coragem.
                       Pimenta é bom.
                       É necessário muita fé.
                       Cerveja é bom.
 Se houver artigo ou pronome demonstrativo :
  
                       É proibida a entrada.
                       É necessária a coragem.
                       A pimenta é boa.
                       Esta cerveja é boa. 

Concordância com nomes de cor
  
a) Se a palavra que indica cor é adjetivo, concorda com substantivo em gênero e número.
  
Exemplos: Calçava sapatos pretos.
                   A jovem tinha olhos verdes.
                    Comprou meias brancas.
                       
b) se a palavra que indica a cor for substantivo, fica invariável.
  
Exemplos:  Gostava de usar camisas rosa.
                    Comprou blusas cinza.
                    Calçava sapatos gelo. 

Adjetivo composto indicando cor:

Formado de substantivo + adjetivo ou adjetivo+ substantivo, ficam invariáveis.
  Exemplos:   Trajavam camisas rosa-escuro.
                        Vestiam blusas cinza-claro.
                  
Nota
 São invariáveis:
 ultravioleta;(prefixo+adjetivo) e azul marinho e azul celeste.

Exemplo: Raio ultravioleta; raios ultravioleta.
                  Saia azul-marinho; saias azul-marinho

REGÊNCIA
Há um tipo de dependência ou subordinação que ocorrem com certas palavras na língua portuguesa, quando isso ocorre chamamos de Regência, a qual pode ser:

Nominal quando o termo subordinante (regente) é um nome.
Ex: Eu sempre tive confiança em pessoas corajosas.

Verbal quando o termo subordinante (regente) é um verbo.
Ex: O escritor morava em Paris. 

VERBAL 
chamar – pode ser transitivo direto:
 Ex: O professor chamou o menino.                  
  
Transitivo indireto ( regido pela preposição por ):
Ex: A menina chamava por seu pai.

chegar, ir, dirigir-se  –  são verbos geralmente intransitivos regendo a preposição a quando indicam lugar.    
Ex: Cheguei a casa cedo.       
Ex: Dirigi-me ao banco.    
Ex: Fui ao colégio.

lembrar – pode ser transitivo direto, desde que não seja pronominal. 
 Ex: Lembrei o nome dela.

pode ser transitivo indireto, desde que seja pronominal.  

Ex: Lembrei-me do nome dela.

Quando aparecer na 3º pessoa, acompanhado de pronome é transitivo direto.
Ex: Lembrou – me o nome dela.

Obs: O que nas duas primeiras construções é objeto direto ou indireto passa a sujeito nessa terceira oração.
  ( o que lembrou-me? )
Nominal
No estudo da regência nominal, deve-se levar em conta que muitos nomes seguem exatamente o mesmo regime dos verbos correspondentes.
É o que acontece, por exemplo, com obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição a:
obedecer a algo/ a alguém; obediência a algo/ a alguém; obediente a algo/ a alguém; obedientemente a algo/ a alguém.
Ex.: Sua figura é um verdadeiro atentado à/contra estética.
Ex.: Tenho admiração a/por todos os que defendem os seus direitos.
Ex.: ainda quem tenha dúvidas acerca da/sobre a utilidade dos estudos linguísticos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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