Concordância é o modo pelo qual as palavras alteram suas terminações para se acomodarem a outras palavras.
Definição: É a relação que ocorre entre o Verbo e o Sujeito. Trata-se das alterações que o verbo sofre para se adequar ao sujeito da oração.
As regras da concordância verbal são:
- O verbo deve concordar com o seu sujeito em pessoa e número:
Ex: As crianças comeram muito chocolate.
sujeito: 3ª pessoa verbo: 3ª pessoa
do plural do plural
Certas situações de concordância verbal provocam dúvidas. Vejamos as principais:
- Sujeito composto:
- Anteposto: nesse caso o verbo vai para o plural.
Ex: A falta de dinheiro e a greve dos bancos confirmaram o caos.
- Posposto: o verbo fica no plural ou concorda com o elemento que estiver mais próximo.
Ex: Passarão o céu e a terra.
verbo: plural sujeito composto
Passará o céu e a terra.
verbo: singular sujeito composto
concordando com céu
- Elementos identificados semanticamente: quando os núcleos do sujeito são palavras que pertencem ao mesmo grupo significativo o verbo fica no singular.
Ex: Alegria e felicidade nos acompanha constantemente.
núcleos sinônimos verbo singular
- Com elementos ligados por ou:
• Se a conjunção cria relação de exclusividade, o verbo fica no singular.
Ex: José ou João será eleito presidente.
• Se a conjunção não cria relação de exclusividade, o verbo vai para o plural.
Ex: Correr ou nadar exigem bom preparo físico.
- Com elementos em gradação, o verbo concorda com o elemento mais próximo:
Ex: O vento, a chuva, o frio não os inquietava.
núcleos organizados em gradação verbo no singular.
- Com as expressões um e outro / nem um nem outro, o verbo pode ficar no singular ou plural.
Ex: Nem um nem outro dormiu.
Nem um nem outro dormiram.
- Verbo com o pronome apassivador se.
O verbo acompanhado pelo pronome apassivador se, concorda normalmente com o sujeito.
Ex: Vendem-se tapiocas fresquinhas.
Vende-se uma casa na praia.
- Verbo com índice de indeterminação do sujeito.
Quando o verbo é acompanhado pelo índice de indeterminação do sujeito esse fica na 3ª pessoa do singular.
Ex: ? Assistiu-se à demonstração de dança.
- Pronome de tratamento
Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo vai sempre para a 3ª pessoa (singular ou plural).
Ex: Vossa Alteza atendeu ao nosso pedido.
Vossas Altezas atenderam ao nosso pedido.
- Coletivo
O verbo fica no singular quando o sujeito é um coletivo no singular.
Ex: O bando visitava a cidade deserta.
- Porcentagem
- O verbo concorda com o sujeito quando esse é um número expresso em porcentagem, sem especificação.
Ex: Um por cento não compareceu à aula.
Noventa por cento não compareceram à aula.
- Quando o sujeito vem especificado o verbo concorda com esse:
Ex: Dois por cento dos alunos não compareceram à aula.
Dez por cento do alunado está em dia com as mensalidades.
Há situações em que o número percentual é considerado:
a) O partitivo se apresenta antes da porcentagem.
Ex: Dos alunos, dez por cento estão em dia com as mensalidades.
b) Quando o verbo se apresenta antes da porcentagem.
Ex: Não compareceu um por cento dos alunos.
c) Quando a porcentagem vem determinada:
Ex: Aqueles vinte por cento do Senado não votaram.
- Nomes usados só no plural
Quando o sujeito é constituído por nomes próprios que só têm plural, o verbo fica no plural se esse nome vier precedido de artigo plural, caso contrário, fica no singular.
Ex: Campinas fica no Estado de São Paulo.
Os Estados Unidos lideram o movimento.
Definição: é o acordo entre o nome (substantivo) e seus modificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gênero (masculino ou feminino) e o número (plural ou singular).
Regras da concordância Nominal:
1. Substantivo + Substantivo... + Adjetivo
Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente:
- para o plural, no masculino, se pelo menos um deles for masculino;
- para o plural, no feminino, se todos eles estiverem no feminino.
Ternura e amor humano.
Amor e ternura humana.
Ternura e amor humanos.
Carne ou peixe cru.
Peixe ou carne crua.
Carne ou peixe crus.
Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo.
Exemplos:
Mau lugar e hora.
Má hora e lugar.
Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, este vai para o singular ou plural.
Exemplos:
Amor e ternura humana.
Ternura e amor humanos.
Carne ou peixe cru.
Peixe ou carne crua.
Carne ou peixe crus.
2. Adjetivo + Substantivo + Substantivo + ...
Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo.
Exemplos:
Mau lugar e hora.
Má hora e lugar.
3. Substantivo + Adjetivo + Adjetivo + ...
Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, este vai para o singular ou plural.
Exemplos:
Estudo as línguas inglesa e portuguesa.
Estudo a língua inglesa e (a) portuguesa.
Os poderes temporal e espiritual.
O poder temporal e (o) espiritual.
Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
Exemplos:
A primeira e segunda lição.
A primeira e segunda lições.
Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural.
Exemplo:
As cláusulas terceira, quarta e quinta.
Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular.
Exemplos:
Um e outro aspecto.
Nem um nem outro argumento.
De um e outro lado.
Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural.
Exemplos:
Um e outro aspecto obscuros.
Uma e outra causa juntas.
O adjetivo "possível", nas expressões "o mais ...", "o pior ...", "o melhor ..." permanece no singular.
Com as expressões "os mais ...", "os piores ...", "os melhores ...", vai para o plural.
Exemplos:
Estudo a língua inglesa e (a) portuguesa.
Os poderes temporal e espiritual.
O poder temporal e (o) espiritual.
4. Ordinal + Ordinal + ... + Substantivo
Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
Exemplos:
A primeira e segunda lição.
A primeira e segunda lições.
5. Substantivo + Ordinal + Ordinal + ...
Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural.
Exemplo:
As cláusulas terceira, quarta e quinta.
6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo
Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular.
Exemplos:
Um e outro aspecto.
Nem um nem outro argumento.
De um e outro lado.
7. Um e outro + Substantivo + Adjetivo
Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural.
Exemplos:
Um e outro aspecto obscuros.
Uma e outra causa juntas.
8. "O (a) mais ... possível" - "Os (as) mais ... possíveis" - "O (a) pior ... possível" - "Os (as) piores ..." - "O (a) melhor ... possível" - "Os (as) melhores ... possíveis"
O adjetivo "possível", nas expressões "o mais ...", "o pior ...", "o melhor ..." permanece no singular.
Com as expressões "os mais ...", "os piores ...", "os melhores ...", vai para o plural.
Exemplos:
Os dois autores defendem a melhor doutrina possível.
Estas frutas são as mais saborosas possíveis.
Eles foram os mais insolentes possíveis.
Comprei poucos livros, mas são os melhores possíveis.
O particípio concorda com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
Estas frutas são as mais saborosas possíveis.
Eles foram os mais insolentes possíveis.
Comprei poucos livros, mas são os melhores possíveis.
9. Particípio + Substantivo
O particípio concorda com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
Feitas as contas ...
Vistas as condições ...
Restabelecidas as amizades ...
Postas as cartas na mesa ...
Salvas as crianças ...
Observação:
"Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis:
Essas palavras concordam com o substantivo a que se referem.
Exemplos:
Vão anexas as cópias.
Recebi bastantes flores.
Vão inclusos os documentos.
Cometeu um crime de lesa-pátria.
Cometeu um crime de leso-patriotismo.
Ele mesmo falou aquilo.
Ela mesma falou aquilo.
Elas próprias falaram aquilo.
O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
Meias medidas.
Meio litro.
Meia garrafa.
O advérbio "meio", que se refere a um adjetivo, permanece invariável.
Exemplos:
Vistas as condições ...
Restabelecidas as amizades ...
Postas as cartas na mesa ...
Salvas as crianças ...
Observação:
"Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis:
Salvo honrosas exceções.
Posto ser tarde, irei.
Visto ser longe, não irei.
Posto ser tarde, irei.
Visto ser longe, não irei.
10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / próprio + Substantivo
Essas palavras concordam com o substantivo a que se referem.
Exemplos:
Vão anexas as cópias.
Recebi bastantes flores.
Vão inclusos os documentos.
Cometeu um crime de lesa-pátria.
Cometeu um crime de leso-patriotismo.
Ele mesmo falou aquilo.
Ela mesma falou aquilo.
Elas próprias falaram aquilo.
11. Meio (= metade) + Substantivo
O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
Meias medidas.
Meio litro.
Meia garrafa.
12. Meio (= um tanto) + Adjetivo
O advérbio "meio", que se refere a um adjetivo, permanece invariável.
Exemplos:
Ela parecia meio encabulada.
Janela meio aberta.
Observações:
1. Na fala, observam-se exemplos do advérbio "meio" flexionado. Tal fato pode ser explicado pelo fenômeno da "concordância atrativa", ou por influência do adjetivo a que se refere: "Ela está meia cansada".
Dessa concordância existem exemplos entre os clássicos: "Uns caem meios mortos". (Camões)
2. Em "meio-dia e meia", "meia" concorda com a palavra "hora", oculta na expressão "meio-dia e meia (hora)". Essa é a construção recomendada pela maioria dos manuais de cultura idiomática.
A construção "meio-dia e meio" também ocorre na fala; a forma "meio" permanece no masculino, por atração ou influência da forma masculina "meio-dia".
3. A palavra "meio" funciona como elemento de justaposição em "meias-luas", "meios-termos", "meios-tons", "meia-idade", etc.
Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse complemento (= predicativo do objeto).
Nesse caso, o predicativo concorda com o(s) objetos.
Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda com a palavra oculta "número".
Exemplos:
Janela meio aberta.
Observações:
1. Na fala, observam-se exemplos do advérbio "meio" flexionado. Tal fato pode ser explicado pelo fenômeno da "concordância atrativa", ou por influência do adjetivo a que se refere: "Ela está meia cansada".
Dessa concordância existem exemplos entre os clássicos: "Uns caem meios mortos". (Camões)
2. Em "meio-dia e meia", "meia" concorda com a palavra "hora", oculta na expressão "meio-dia e meia (hora)". Essa é a construção recomendada pela maioria dos manuais de cultura idiomática.
A construção "meio-dia e meio" também ocorre na fala; a forma "meio" permanece no masculino, por atração ou influência da forma masculina "meio-dia".
3. A palavra "meio" funciona como elemento de justaposição em "meias-luas", "meios-termos", "meios-tons", "meia-idade", etc.
13. Verbo transobjetivo + predicativo do objeto + objeto + objeto ...
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo do objeto
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo do objeto
Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse complemento (= predicativo do objeto).
Nesse caso, o predicativo concorda com o(s) objetos.
Verbo transobjetivo | + predicativo do objeto | + objeto + objeto ... |
---|---|---|
Julgou Considerei Achei | inocentes oportunas simpáticos | o pai e o filho a decisão e a sugestão a irmã e o irmão |
Verbo transobjetivo | + objeto + objeto ... | + predicativo |
---|---|---|
Julgou Considerei Achei | o pai e o filho a decisão e a sugestão a irmã e o irmão | inocentes oportunas simpáticos |
14. Casa, página (+ número) + numeral
Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda com a palavra oculta "número".
Exemplos:
Casa dois.
Página dois.
Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determinado, as expressões "é bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no singular.
Exemplos:
Página dois.
15. Substantivo + é bom / é preciso / é proibido
Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determinado, as expressões "é bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no singular.
Exemplos:
Maçã é bom para a saúde.
É preciso cautela.
É proibido entrada.
Observação:
Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
É proibida a entrada de meninas.
Quando um adjetivo modifica um pronome de tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino, vai para o masculino.
Exemplos:
É preciso cautela.
É proibido entrada.
Observação:
Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
É proibida a entrada de meninas.
16. Pronome de tratamento (referindo-se a uma pessoa de sexo masculino) + verbo de ligação + adjetivo masculino
Quando um adjetivo modifica um pronome de tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino, vai para o masculino.
Exemplos:
Sua Santidade está esperançoso.
Referindo-se ao Governador, disse que Sua Excelência era generoso.
Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para singular.
Exemplos:
Referindo-se ao Governador, disse que Sua Excelência era generoso.
17. Nós / Vós + verbo + adjetivo
Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para singular.
Exemplos:
Vós (= tu) estais enganado.
Nós (= eu) fomos acolhido muito bem.
Sejamos (nós = eu) breve.
Nós (= eu) fomos acolhido muito bem.
Sejamos (nós = eu) breve.
Conteúdo dos Slides da Disciplina: MORFOSSINTAXE APLIC. LING. PORT. PROFESSORA: ILKA
CONCORDÂNCIA VERBAL
Entende-se por
concordância verbal o que ocorre entre o sujeito e o verbo.
• 1º- Concordância com sujeito composto:
• Se o verbo aparecer antes de um sujeito composto, pode concordar com o
núcleo mais próximo ou com ambos os núcleos.
Ex.: Saíram de casa o pai e o filho.
Ex.: Saiu de casa o pai e o filho.
• Obs.: Se o verbo aparecer depois de um sujeito composto, deverá ficar no
plural concordando com ambos os núcleos.
Ex.: O
pai e o filho saíram de casa.
2º- Quando o sujeito
for uma dessa expressões (um e outro, nem um nem outro, nem ... nem) o verbo ficará no singular ou plural. O emprego é facultativo.
Ex.: Um e outro morreu. (ou morreram)
Ex.: Nem um nem outro morreu. (ou morreram)
Obs.: Quando houver
idéia de reciprocidade, é obrigatório o plural.
Ex.: Um e outro se odeiam. (há reciprocidade)
•3º- Quando o sujeito for formado pela expressão
mais de um mais
um substantivo, o verbo deverá aparecer no singular.
Ex.: Mais de um garoto saiu
da sala de aula.
Ex.: Mais de um candidato
compareceu à reunião.
•Obs.: Quando mais de um
aparece repetido, o verbo deverá aparecer no plural.
Ex.: Mais de um pai, mais de uma mãe davam gritos no salão.
•Obs: Quando mais de um
der a idéia de reciprocidade, deverá estar no plural.
Obs.: Se houver idéia de reciprocidade, o verbo
ficará no plural.
Ex.: Mais de um jogador empurraram-se em campo. ( um ao outro )
•4º- Quando o sujeito for ligado por ou ou por nem com valor excludente, ou
seja, excluindo o
outro, o verbo ficará no singular.
Ex.: Eu ou ela
irá à entrevista. ( excludente )
Ex.: Nem o garoto nem a menina chegará ao final da prova. ( excludente )
•Obs.: Quando o fato expresso pelo verbo puder ser
atribuído a todos os núcleos do sujeito, o verbo poderá estar no plural.
Ex:
Dinheiro ou fama não me corrompem.
6º- Levando-se em
conta porcentagem formando o sujeito, devemos ter em mente que:
Quando o sujeito for 1
% só ou
acompanhado de um substantivo no singular, o verbo
deverá estar no singular.
Ex.:
Sabe-se que 1% não apresentou os documentos
exigidos.
Obs.: Quando o sujeito for porcentagem maior
que um, porém, acompanhado
de substantivo no singular o verbo deverá estar no singular.
Ex.: Sabe-se que 17%
do povo é ignorante.
•Quando o sujeito for porcentagem 1% sucedido de substantivo no plural, o verbo deverá estar no plural.
Ex.:
Sabe-se que 1%
dos candidatos eram universitários.
•Obs:
Quando o sujeito for porcentagem maior que um
seguido de substantivo no plural, o verbo deverá estar no plural.
Ex.:
Sabe-se que 17%
das pessoas são ignorantes.
•7º- Quando o sujeito da oração for formado
por uma locução
pronominal ( algum de nós, alguns de nós, muitos de vós, quais dentre eles ), se
o pronome da locução estiver no singular, o verbo deverá estar no singular.
Ex.:
Algum de nós troca o amor pelo ódio?
•Se o pronome da locução estiver no plural, o verbo concorda com o pronome pessoal reto
( nós, vós ou eles ) ou vai para a terceira pessoa do plural.
Ex.:
Alguns de nós trocamos o
amor pelo ódio.
Ex.:
Alguns de nós trocam o amor pelo ódio.
•8º-
Quando com introduzir, ao sujeito,
adjunto adverbial de companhia ( sempre entre vírgulas ), o verbo deverá estar
no singular.
Ex.:
O presidente, com
vários ministros, viajou para a Europa.
• Obs.: Quando o com ligar elementos do sujeito composto, o verbo
deverá estar no plural.
Ex.:
O presidente com vários ministros viajaram
para a Europa.
•9º-
Se o sujeito for formado por nome próprio, e este nome não for determinado por
um artigo ou for determinado por artigo no singular, o verbo deverá aparecer no
singular.
Ex.:
Campos é uma cidade maravilhosa.
Ex.:
Estados Unidos elege novo
presidente.
• Se o nome próprio vier determinado por
artigo no plural, o verbo deverá estar no plural.
Ex.:
Os Estados Unidos elegem novo
presidente.
VERBO SER
A – Na determinação de datas, horas e
distância:
•Com predicativo no singular, o verbo ser deverá estar no singular.
Ex.: Hoje é dia cinco de fevereiro.
Ex.: Agora é meio-dia.
•Com predicativo no plural, o verbo deverá
ficar no plural.
Ex.: Hoje são treze de
maio.
Ex.: Agora são seis horas.
•B – Na indicação de preço, medida ou
quantidade:
•Com predicativo no singular, o verbo deverá
estar no singular.
Ex.: Cem reais é pouco
Ex.: Três metros é muito.
•C – Com sujeito não determinado por artigo ou
pronome possessivo, com predicativo no singular, o verbo deverá ficar no
singular.
Ex.: Pessoas perigosas é veneno.
Ex.: Plumas coloridas é sinal de
festa.
D
– Pronomes isto, isso, aquilo, tudo como
sujeito e predicativo no plural, o emprego do verbo é facultativo, ou seja,
tanto faz estar no singular ou plural.
Ex.: Isto é problemas que matam.
Ex.: Isto são problemas que matam.
Ex.: Tudo é qualidades excelentes.
Ex.: Tudo são qualidades excelentes.
Quando a oração for formada por sujeito +
verbo ser +
predicativo:
A – A palavra que indica pessoa prevalece sobre a que
indica coisa.
Ex.: A mulher é
flores.
Ex.: Estas
flores é minha mulher.
B – O substantivo próprio prevalece sobre o comum.
Ex.: Lili é os cuidados da
mãe.
C – O pronome reto prevalece sobre qualquer outra
palavra.
Ex.: Aqui o
chefe sou eu.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Concordância Nominal é o princípio de acordo
com o qual toda palavra variável referente ao substantivo deve se flexionar (
alterar a forma ) para se adaptar a ele, ou seja, entre o substantivo e seus
determinantes: o adjetivo, o artigo, o numeral, o pronome adjetivo e o particípio deve haver concordância em gênero e número.
• Sujeito em grau absoluto
•Quando o sujeito é tomado em grau Absoluto, isto é, sem artigo ou pronome
demonstrativo, fica no MASCULINO DO SINGULAR (caso neutro)
•Exemplos:
É proibido entrada.
É necessário coragem.
Pimenta é bom.
É necessário muita fé.
Cerveja é bom.
• Se
houver artigo ou pronome demonstrativo :
É proibida a entrada.
É necessária a coragem.
A pimenta é boa.
Esta cerveja é boa.
•Concordância com nomes de cor
a) Se a palavra que indica cor é adjetivo,
concorda com substantivo em gênero e número.
•Exemplos: Calçava sapatos pretos.
A jovem tinha olhos
verdes.
Comprou meias brancas.
b) se a palavra que indica a cor for
substantivo, fica invariável.
•Exemplos: Gostava de usar camisas rosa.
Comprou blusas cinza.
Calçava sapatos gelo.
•Adjetivo composto indicando cor:
•Formado de substantivo + adjetivo ou
adjetivo+ substantivo, ficam invariáveis.
Exemplos: Trajavam camisas rosa-escuro.
Vestiam blusas
cinza-claro.
•Nota
• São invariáveis:
ultravioleta;(prefixo+adjetivo) e azul marinho
e azul celeste.
•Exemplo: Raio ultravioleta; raios ultravioleta.
Saia azul-marinho; saias
azul-marinho
REGÊNCIA
Há um tipo de dependência
ou subordinação que ocorrem com certas palavras na língua portuguesa, quando
isso ocorre chamamos de Regência, a qual pode ser:
•Nominal quando o termo subordinante (regente) é um
nome.
Ex: Eu sempre tive confiança em pessoas
corajosas.
•Verbal quando o termo subordinante (regente) é um
verbo.
Ex: O escritor morava em Paris.
VERBAL
•chamar – pode ser transitivo direto:
Ex: O
professor chamou o menino.
Transitivo indireto ( regido pela preposição por ):
Ex: A
menina chamava por seu pai.
•chegar, ir, dirigir-se
– são verbos geralmente intransitivos regendo a preposição a quando indicam lugar.
Ex: Cheguei a casa
cedo.
Ex: Dirigi-me ao
banco.
Ex: Fui ao
colégio.
•lembrar – pode ser transitivo direto, desde que não seja pronominal.
Ex:
Lembrei o nome dela.
•pode ser transitivo indireto, desde que seja pronominal.
Ex: Lembrei-me do nome
dela.
Quando
aparecer na 3º
pessoa, acompanhado de pronome é transitivo direto.
Ex: Lembrou – me o nome dela.
•Obs: O
que nas duas primeiras construções é objeto direto ou indireto passa a sujeito
nessa terceira oração.
( o
que lembrou-me? )
Nominal
•No estudo da regência
nominal, deve-se levar em conta que muitos nomes seguem exatamente o mesmo
regime dos verbos correspondentes.
•É o que acontece, por exemplo, com
obedecer e os nomes correspondentes:
todos regem complementos
introduzidos
pela preposição a:
•obedecer a algo/ a alguém; obediência a algo/ a alguém; obediente a algo/ a alguém; obedientemente a algo/ a alguém.
Ex.: Sua figura é um verdadeiro atentado à/contra estética.
Ex.: Tenho admiração a/por todos os que defendem os seus direitos.
Ex.: Há ainda quem tenha dúvidas acerca da/sobre a utilidade dos estudos linguísticos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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